Segundo disse o político, Putin avalia o sucesso da sua política conforme o "nível de desconforto" que ele alegadamente cria "em todo o mundo".
"Por isso é tão difícil para nós construir pontes com os líderes russos", se queixa o chefe do Pentágono, cujo cargo irá terminar após a posse de Donald Trump.
Além disso, ele criticou particularmente Moscou pela sua operação na Síria.
Carter também acrescentou que apelou ao novo Congresso e à nova Administração presidencial para continuarem os programas financeiros que têm como objetivo proteger os aliados europeus dos EUA de uma "intervenção russa".
"Nós teremos que demonstrar na Europa tais qualidades de líder que mantenham os países da OTAN juntos, porque desintegrar a Aliança Atlântica e separar dela os seus membros é um dos objetivos da Rússia", sustenta.
O WSJ aponta que a análise de comportamento da Rússia na Síria e fora dela feita por Carter é completamente diferente da do presidente eleito dos EUA.
Os representantes dos EUA também declararam retiradamente que a Força Aeroespacial da Rússia está realizando ataques aéreos na Síria não contra o Daesh, mas contra os civis e a oposição moderada. Mas nem Carter, nem qualquer outra pessoa apresentaram qualquer evidência disso.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, mostrou anteriormente a disponibilidade da Rússia para "investigar tais declarações", mas à Rússia não foram apresentados nenhuns fatos.