Entretanto, Zhang Ting, juntamente com o Centro Nacional de Supercomputação em Tianjin, comunicou à Xinhua que o computador Exascale não ficará pronto antes de 2020.
A capacidade de supercomputador é estimada, de costume, em FLOPS (FLoating-point Operations Per Second), ou seja, operações de ponto flutuante por segundo. As petaflops são quadrilhões de flops comuns. A equipe de Tianjin conta também com o supercomputador Tianhe-I, que, em 2010, foi considerado a máquina mais potente do mundo, atingindo 2,5 petaflops.
Sete anos depois, o Tiahe-1 perdeu a liderança para o Sunway TaihuLight — também chinês — que atinge 93 petaflops, ou seja, 35 vezes mais rápido que o Tianhe-1.
Uma exaflop conta com mil petaflops, ou seja, um computador Exascale será, no mínimo, 10 vezes mais potente que o atual líder Sunway TaihuLight. Deste modo, se a equipe de Tianjin conseguir construir o Tianhe-3 com sucesso, a máquina terá a capacidade de processamento igual ao de seres humanos.
"O sistema completo do supercomputador e suas aplicações podem ser apresentados não antes de 2020 e será 200 vezes mais potente do que o primeiro computador de petaflops chinês, Tianhe-1", comunicou Zhang.
A China tem investido enormes valores em supercomputação na tentativa de virar líder global na esfera. Ela possui os dois supercomputadores mais potentes do mundo, o Sunway TaihuLight e o Tianhe-2 (34 petaflops). O terceiro lugar é ocupado pelo computador do Departamento de Energia dos EUA, Titan, que possui a metade da capacidade do Tianhe-2.
Antigamente, o supercomputador chinês Tianhe-1, antecessor do Tianhe-3, gerou certos desafios para a comunidade profissional. Um dos objetivos da máquina estava ligado à análise atmosférica, mais precisamente, ao prognóstico do nível de poluição do ar em todo o país, porém, a máquina cumpriu sua tarefa apenas na cidade de Baoding.
Enquanto isso, os representantes da Iniciativa Estratégica Nacional de Computação dos EUA informaram que esperam apresentar seu próprio supercomputador operacional em 2021.