Coalizão internacional ataca Daesh na Síria após 'longa pausa', segundo relatório turco

© AFP 2023 / Petros KaradjiasFoto de 22 de setembro de 2016 mostra um soldado britânico perto de um caça Eurofighter Typhoon na base de Akrotiri da Força Aérea Real em Chipre, antes de decolar para uma missão da coalizão no Iraque.
Foto de 22 de setembro de 2016 mostra um soldado britânico perto de um caça Eurofighter Typhoon na base de Akrotiri da Força Aérea Real em Chipre, antes de decolar para uma missão da coalizão no Iraque. - Sputnik Brasil
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Após uma longa pausa, as forças aéreas da coalizão internacional liderada pelos EUA voltaram nesta quarta-feira (18) a realizar ataques contra posições do grupo terrorista Daesh (autodenominado Estado Islâmico) no norte da Síria, segundo um relatório do Estado-Maior Geral da Turquia obtido pela RIA Novosti.

Um total de quatro ataques aéreos foram realizados hoje na região, de acordo com o documento. 

"No dia 18 de janeiro, drones de combate das forças da coalizão [os Estados Unidos] realizaram 4 operações aéreas contra o EI [Daesh]. No mesmo dia, às 15h30 no horário de Moscou [10h30 no horário de Brasília], caças britânicos Tornado que fazem parte das forças da coalizão atacaram e destruíram alvos do EI na região de Bzagah. Foi a primeira operação aérea das forças da coalizão com o uso de aviões de combate depois de uma longa pausa", afirma o relatório. 

Tanques do exército da Turquia perto da fronteira síria - Sputnik Brasil
Turquia: operação militar no norte da Síria foi um sucesso
Em 29 de dezembro de 2016, o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, disse que os EUA não haviam fornecido nenhum apoio aéreo aos militares da Turquia na operação Escudo do Eufrates, lançada em 24 de agosto contra os militantes do Daesh. As forças turcas, com a ajuda de combatentes da oposição síria, ocuparam a cidade de Jarabulus, no norte da Síria, e atualmente estão conduzindo sua ofensiva na cidade de Al-Bab. 

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que o objetivo do Escudo do Eufrates é liberar a região dos terroristas e torná-la uma zona de segurança para os refugiados. A operação, no entanto, tem sido amplamente criticada pelos curdos sírios e também por Damasco, que acusara Ancara de violar a integridade territorial da Síria.

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