"Eu não ouso comer a terra daqui, é muito escura", disse Fan ao lado da sua casa na vila de Qingquan ao jornal chinês Global Times. "Eu acho que o solo da [minha aldeia] é mais gostoso."
Seu hábito incomum começou há uns 50 anos, quando ela provou pela primeira vez enquanto limpava a casa. "Eu como no máximo 500 gramas por dia", disse Fan.
"Então, no total, já comi cerca de 5 toneladas."
Embora nenhum médico tenha considerado o hábito como arriscado para a saúde, todos acreditam ser um caso de alotriofagia – um distúrbio raro entre seres humanos de apetite por coisas ou substâncias não alimentares — giz, argila ou solo.
Segundo Fan, a terra comida por ela previne problemas de saúde. Infelizmente, ela recentemente usou a última parte do estoque de terra da cidade natal, considerada por ela como a melhor, para curar feridas que apareceram no corpo do seu neto.
"Eu dei uma pausa", disse Fan. "Se não for terra da minha cidade, não consigo comê-la."