Ela frisou que "as elites não gostam de tais mudanças e as negam".
"A União Europeia virou uma religião. Eles são sacerdotes. Não se pode pensar além dela [da religião]. Eles excluem quaisquer outras ideias, qualquer crítica ao seu sistema. Eles se tornaram em verdadeiros dogmáticos, verdadeiros antidemocratas", ressaltou Le Pen.
Marine Le Pen também se pronunciou sobre o novo presidente dos EUA, que há pouco assumiu suas funções, chamando a sua eleição de um "segundo golpe duro desferido contra a Europa após o Brexit".
"O segundo golpe [após o Brexit] contra a velha Europa não demorou — a eleição de Donald Trump como presidente dos EUA", afirmou a presidenciável francesa.
Ela realçou que "sua postura quanto à Europa é clara e compreensível". "Ele não vai apoiar um sistema de discriminação das pessoas", disse Le Pen.
"Os povos da Alemanha, Itália, Espanha, todos os povos da Europa estão sujeitos à tirania. A tirania é também a guerra midiática. [No contexto dela] é preciso fazer com que as pessoas não comuniquem umas com as outras a qualquer custo", disse a política francesa sobre a situação que ela planeja mudar.
Ela destacou que em resultado desta "tirania", "os povos ficarão separados uns dos outros". "Em França se mente sobre a Alemanha, na Alemanha se mente sobre o Reino Unido e assim por adiante", acrescentou.
A conferência de Koblentz reuniu os representantes da bancada de extrema direita do Parlamento Europeu "Europa das Nações e das Liberdades" que, além de outros partidos, conta com a Frente Nacional francesa, o Interesse Flamengo belga e a Liga do Norte italiana.