Quase todas as grandes galáxias se encontram isoladas do espaço ao seu redor por uma "nuvem" bastante densa e quente de gás incandescente, produzida pelo buraco negro que se encontra em seu centro e que absorve matéria das estrelas e gás interestelar. Mas, nas galáxias pequenas, estes fluxos de gás e pó deixam esses limites e, às vezes, se tornam no assim chamado "vento espacial".
Um dos mais recentes conglomerados de gás deste tipo foi descoberto por cientistas na distância de 30 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Canes Venatici. As observações feitas pelo telescópio Hubble nesta galáxia, NGC 4214, podem provar ou desmentir a teoria de que o vento desta galáxia é formado não por fluxos de gás, mas de estrelas recém-nascidas.
IMAGE HIGHLIGHT: Galaxy NGC 4214: A Star-Formation Laboratory https://t.co/HyZ2HaJbp5 pic.twitter.com/w7ZRtOZsN1
— HubbleTelescope (@HubbleTelescope) 17 de janeiro de 2017
Assim, o fenômeno registrado por Hubble pode não ser vento espacial, mas o "primeiro choro" das estrelas.