"Existe uma opinião geral segundo a qual o mundo se está desfazendo em pedaços e cada título dos jornais nos lembra disso. Mas na realidade isto não é assim. Na verdade, segundo vários indicadores, o ano de 2016 foi o melhor na história e 2017 pode vir a ser ainda melhor", afirma o ator.
Colunista do jornal The New York Times propõe que nos abstraiamos da eleição de Trump, acrescentando que isto não é a coisa mais importante entre os acontecimentos no planeta. Em vez disso, o autor propôs prestar atenção ao nível de pobreza no mundo, à diferença entre os rendimentos de pobres e ricos e à situação da saúde.
"Quando comecei escrevendo sobre a situação da pobreza no mundo, no início da década de oitenta, mais de 40% da população mundial vivia em condições da pobreza extrema. Agora essa quantidade não supera os 10% e é provável que em 2030 seja de 3% ou 4%", informa Kristov.
"Lembrem: o Twitter de Trump não é a coisa mais importante. O mais importante é que hoje 18 mil crianças que no passado morreriam de doenças primitivas vão viver, cerca de 300 mil pessoas vão obter eletricidade e 250 mil vão escapar da pobreza extrema", adianta o autor.
Além disso, segundo ele, está descendo o nível de analfabetismo. Até aos anos de 1960, a maior parte da humanidade sofria de analfabetismo. Agora 85% dos adultos são alfabetizados.