Se Adrian não se apresentar até 4 de fevereiro, corre sério risco de perder a vaga tão duramente conquistada. Além disso, a família vai precisar arcar com os custos de moradia, transporte em Joinville e alimentação, além de outras despesas cotidianas.
Segundo a assessoria de imprensa da Escola do Teatro Bolshoi, a instituição fornece a seus alunos ensino gratuito, além de benefícios como alimentação, livros, uniformes, figurinos para dança, orientação pedagógica, assistência odontológica e de saúde em geral. Frente à falta de dinheiro para a viagem de mãe e filho a Santa Catarina, surgiu a ideia de utilizar as redes sociais como meio para arrecadar os recursos de que a família necessita, conforme revela Ricardo Barreto à Sputnik Brasil:
"A gente já tinha certa dificuldade financeira. Tivemos que quebrar os porquinhos [cofrinhos] e acabamos ficando sem nada. Então, a gente chamou os amigos, e um fala uma coisa, outro diz outra coisa, até que veio a ideia de usar a internet. Um falou em fazer um banner, outro em usar a conta bancária [do menino], e outro, em usar a rede social. E assim fomos nos mobilizando aos poucos. De sábado para cá (depois que surgiram as notícias sobre o Adrian na mídia), as pessoas começaram a ligar e a querer saber mais sobre a história dele."
A paixão de Adrian pela dança começou quando ele passou a acompanhar as aulas da irmã, Ariane (hoje com 15 anos), na Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Quem conta isso é Valdeci, mãe de Adrian:
"Eu levava a irmã dele para as aulas de dança, e ele, então com 5 anos, ficava lá observando. Foi aí que o Adrian sentiu esse amor e aprendeu a sentir essa paixão pela arte da dança. A família toda incentivou, e nós estamos ajudando o Adrian a realizar seu sonho, o tanto que ele gosta, da arte da dança."