"Em 24 de janeiro de 2017, seis bombardeiros de longo alcance Tu-22M3 decolaram do aeródromo, atravessaram o Iraque e Irã e lançaram ataques aéreos contra uma fábrica dos terroristas, que produz munições e explosivos em Tel al-Salhiya, contra os depósitos de armas e munições do Daesh e áreas onde estão localizados equipamentos do Daesh na província de Deir ez-Zor", diz-se no comunicado do Ministério.
Os aviões decolaram do aeródromo na Rússia e atravessaram o território do Iraque e Irã. Após completarem sua missão na Síria com sucesso, os bombardeiros retornaram à Rússia.
Em 21 de janeiro, os bombardeiros estratégicos russos iniciaram ataques contra posições do Daesh na cidade síria de Deir ez-Zor.
Na semana passada, terroristas cercaram o aeródromo militar de Deir ez-Zor no nordeste sírio. A base aérea de Deir ez-Zor continua sendo a última linha de defesa do exército sírio rumo à cidade.
Apesar dos numerosos ataques terroristas envolvendo homens-bomba e equipamentos militares, a Força Aérea da Síria conseguiu não somente proteger com sucesso o aeródromo, mas também contratacar terroristas que combatem em territórios adjacentes.
Ao comentar a situação na região, o Estado-Maior Geral russo comunicou, em 18 de janeiro, que caso terroristas capturem Deir ez-Zor, os civis estarão sujeitos ao genocídio e a população poderá ser exterminada completamente.
Em 14 de janeiro, o exército sírio repeliu um ataque do Daesh ao sul e noroeste do aeródromo militar de Deir ez-Zor e a vários bairros nos subúrbios ocidentais da cidade.
A cidade de Deir ez-Zor, que ainda é mantida por forças do governo sírio, está cercada pelo Daesh desde julho de 2014.