Também apareceram informações de que o presidente estaria disposto a limitar o fluxo de refugiados e imigrantes dos países muçulmanos. Durante sua campanha eleitoral, Donald Trump disse estar disposto a registrar todos os muçulmanos no âmbito da luta contra o terrorismo.
There is no fine print on the Statue of Liberty. America must remain open to people of all faiths & backgrounds. #RefugeesWelcome pic.twitter.com/4LvMiZTRJJ
— Madeleine Albright (@madeleine) 25 de janeiro de 2017
"Dai-me os seus fatigados, os seus pobres,
As suas massas encurraladas ansiosas por respirar liberdade
O miserável refugo das suas costas apinhadas.
Mandai-me os sem-abrigo, os arremessados pelas tempestades,
Pois eu ergo o meu farol junto ao portal dourado."
(Trecho do ‘Novo Colosso', soneto escrito por Emma Lazarus em 1883, gravado em uma placa bronze no pedestal da Estátua da Liberdade")
"Não há letras miudinhas na Estátua da Liberdade. A América deve permanecer aberta às pessoas de todas as religiões & origens", escreveu Madeleine Albright no seu Twitter. Vale ressaltar que por muito tempo foi ao lado da Estátua da Liberdade, símbolo globalmente conhecido dos EUA, que se situava o posto central de entrada dos migrantes nos EUA.
I was raised Catholic, became Episcopalian & found out later my family was Jewish. I stand ready to register as Muslim in #solidarity.
— Madeleine Albright (@madeleine) 25 de janeiro de 2017
"Eu fui criada como católica, virei episcopal e descobri depois que minha família era judaica. Estou disposta a me inscrever como muçulmana em #solidariedade", adiantou a ex-secretária de Estado de 70 anos.
Madeleine Albright chefiou o Departamento de Estado norte-americano entre os anos 1997 e 2001, no mandato do presidente democrata Bill Clinton. Ela foi a primeira mulher no país a exercer este cargo.