"Devemos nos envolver com a Rússia a partir de uma posição de força e devemos construir as relações, sistemas e processos que tornam a cooperação mais provável do que o conflito", afirmou May, em um discurso proferido no retiro dos congressistas republicanos na Filadélfia, no estado norte-americano da Pensilvânia.
Theresa May: No more foreign forays https://t.co/h9xIBQcsYb pic.twitter.com/YYvxDqW05o
— trump_news (@POTUSTRUMP6) 26 de janeiro de 2017
May disse ainda que o Ocidente deve garantir aos países vizinhos da Rússia que a “segurança” deles não se questiona.
"Ao falar sobre a Rússia, muitas vezes é sábio seguir o exemplo do presidente (Ronald) Reagan, que, em suas negociações com seu homólogo russo de então, Mikhail Gorbachev, costumava seguir este ditado: confie, mas verifique. Com o presidente Putin, meu conselho é: coopere, mas tenha cuidado", disse ainda a premiê britânica.
May também defendeu a ONU, dizendo que a organização “precisa ser reformada, mas permanece vital", e também ressaltou o papel do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e a importância da OTAN, “pedra angular da defesa do Ocidente", em suas palavras.
Além disso, ela também elogiou o acordo nuclear alcançado com o Irã sob a presidência de Barack Obama.
"O acordo nuclear com o Irã foi controverso, mas neutralizou a possibilidade de os iranianos adquirirem armas nucleares por mais de uma década", afirmou May, acrescentando que "o acordo agora deve ser cuidadosa e rigorosamente policiado e todas as violações devem ser tratadas com firmeza e imediatamente."