"Sem dúvidas, constata-se o melhoramento das relações bilaterais", reforçou o analista militar francês Christian Vallar à Sputnik França ao falar sobre o contrato de fornecimento de helicópteros Caracal e problemas com venda de submarinos da classe Scorpéne.
"O valor é considerável, claro. Além disso, Polônia é um dos poucos países que desloca 2% do PIB para despesas com defesa, coisa essa proposta pela OTAN. É muito se comparado ao de outros países da Europa, mas não é muito em relação ao objetivo estabelecido pela OTAN", analisou Vallar.
"Podemos ver 2 aspetos relacionados ao acordo. Primeiro aspecto permite à França vender seu equipamento militar, enquanto o outro aspecto refere-se à intensificação das posições da OTAN", acrescentou Vallar.
Entretanto, o Ministério da Defesa da Polônia comunicou na semana passada que cerca de mil soldados e unidades técnicas dos EUA desembarcaram no território polonês.
A presença militar faz parte da operação Atlantic Resolve (Resolução Atlântica), iniciada pelo exército dos EUA em abril de 2014.