A primeiro-ministra britânica é a primeira líder estrangeira a ser recebida na Casa Branca neste mesmo período. Ela anunciou que o presidente norte-americano aceitou um convite para visitar Londres ainda este ano.
"Estamos ansiosos para trabalhar com vocês à medida que fortalecemos nossos laços mútuos nos negócios, comércio e assuntos externos", afirmou Trump, referindo-se ao Reino Unido. "Temos grandes dias à frente para nossos dois povos e nossos dois países", acrescentou.
Sobre as relações com Moscou, Trump disse que é muito cedo para discutir a possibilidade de levantar as sanções contra a Rússia, mas observou que seu relacionamento com o presidente russo Vladimir Putin pode ser "fantástico".
"Quanto a, mais uma vez, Putin e Rússia, eu não digo bom, ruim, ou indiferente. Não conheço o cavalheiro [Putin]. Espero que tenhamos um relacionamento fantástico. Isso é possível, e é possível que não tenhamos", declarou Trump. "Vamos ver o que acontece", acrescentou, garantindo que vai "representar o povo" norte-americano com força.
May, por sua vez, defendeu a manutenção das sanções antirrussas, ressaltou a importância da OTAN e disse que Washington continuará apoiando a aliança.
"Na cooperação em defesa e segurança, estamos unidos em nosso reconhecimento da OTAN como o baluarte de nossa defesa coletiva e hoje reafirmamos nosso compromisso inabalável com a aliança", afirmou May, acrescentando: "Senhor presidente, eu acho que você disse, você confirmou que apóia a OTAN 100%".
EUA e Reino Unido também estão analisando a possibilidade de concretizar um acordo comercial, disse May.
O presidente norte-americano, por sua vez, elogiou o Brexit, dizendo que, com a saída da União Europeia, os britânicos poderão ter "sua própria identidade".