O presidente, no entanto, voltou atrás em alguns aspectos do banimento e disse que os Estados Unidos vai voltar a conceder vistos aos países banidos dentro de 90 dias.
O novo presidente equiparou sua proibição de aceitar refugiados sírios, a suspensão do programa de refugiados de qualquer país por quatro meses e a proibição de admitir cidadãos de sete países muçulmanos à decisão do ex-presidente Barack Obama de 2011, quando vistos para refugiados do Iraque foram proibidos por um semestre.
Trump também observou que as sete nações que sua proibição afeta — Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen — foram identificadas pela administração Obama como "fontes de terror".
"Para ser claro, este não é um banimento aos muçulmanos, como a mídia está falsamente reportando", disse Trump. "Isto não é sobre religião — trata-se de terrorismo e de manter nosso país seguro. Há mais de 40 países diferentes no mundo inteiro que são maioria muçulmana que não são afetados por esta ordem".
Trump também disse que tinha "tremendo sentimento" por aqueles apanhados na "horrível crise humanitária" na Síria, mas que sua "prioridade são os cidadãos americanos".