"No momento, não estou convencida de que a defesa da ordem executiva é consistente com essas responsabilidades nem estou convencida de que a ordem executiva é legal", disse a procuradora-geral, por meio de uma carta. "[O] Departamento de Justiça não apresentará argumentos em defesa da ordem executiva", afirmou Yates, em claro desafio ao novo presidente dos EUA.
Trump assinou na sexta-feira (27) uma ordem executiva para impedir a entrada de refugiados nos Estados Unidos por 120 dias. Por tempo indeterminado, ele também suspendeu a acolhida aos refugiados sírios, e ainda restringiu a imigração do Irã, do Iraque, da Líbia, da Somália, do Sudão e do Iêmen, todos países de maioria muçulmana.
A Casa Branca defendeu a ordem como necessária para proteger os Estados Unidos contra extremistas islâmicos.