"A política isolacionista é inaceitável para uma potência mundial. Os EUA deixarão de ser o líder global", acredita Gonzalez, que foi chefe do Gabinete de Ministros da Espanha no período de 1982 a 1996.
"Vejo que a comunidade internacional tem medo de responder", adiantou Gonzalez, apelando a "fazer frente à política de Trump", recordando as palavras da nova representante permanente dos EUA na ONU Nikki Haley que prometeu "responder de forma correspondente" àqueles que não apoiarem a política dos EUA.
Gonzalez também defende o México na disputa sobre a construção do muro na fronteira entre os EUA e o México.
"O perigoso está em que este senhor [Trump] se sente acima da lei", acrescentou Gonzalez.
"As relações com os EUA devem ser excelentes. Os amigos devem falar abertamente entre si", indicou o ministro das Relações Exteriores da Espanha Alfonso Dastis.
A declaração mais forte em relação a Trump foi feita pelo líder da coalizão da extrema esquerda Alberto Garzón que chamou Trump de "louco, fascista e racista", acusando Trump e os políticos europeus de eles não quererem resolver propriamente os problemas dos migrantes.