Os intermediários, segundo a editora-chefe da Sputnik e do RT, são as redes que transmitem o RT e o Google que apresenta os links para as matérias do canal, aumentando, assim, a visibilidade da Sputnik e do RT.
"Trata-se de uma pressão indireta, não são forças de segurança — ainda, mas sim a mídia. E nós presenciamos quão influente ela pode ser em vários assuntos", disse Simonyan. "Consideramos tal tendência como uma séria ameaça", acrescentou.
Ao falar das questões que obstaculizam a atividade do canal, Simonyan afirmou que a situação mais complicada enfrentada pelo RT é presenciada nos países do Báltico.
"Temos muitos problemas na região do Báltico… O Báltico se comporta mais duramente. Isso é tão decepcionante. Não consigo entender o que está se passando naqueles países. Porque já virou norma. Não apenas para nossos jornalistas, mas para as pessoas que simplesmente são entrevistadas profissionalmente pelo [canal RT]. Todos são solicitados a comparecer nos serviços de inteligência, sendo obrigados a responder a várias perguntas", disse Simonyan.
A editora-chefe do RT adiantou que isso "na verdade é assustador", pois, vale frisar que "trata-se de países europeus que se consideram parte do establishment democrático e isso é um absurdo".