Em entrevista ao serviço russo da rádio Sputnik, Igor Korotchenko, especialista russo em questões militares, destacou que o consórcio tem boas perspectivas nos mercados ocidentais.
Segundo ele, "o Kalashnikov está executando uma série de grandes contratos para o Ministério da Defesa russo de acordo com as encomendas militares estatais. Além disso, há boas perspectivas em termos de exportações".
Korotchenko destaca em especial os fuzis de assalto Kalashnikov da série 100. Segundo ele, além deste tipo de arma, vários outros modelos de armas para uso civil possuem demanda no estrangeiro.
"Se os EUA abandonarem o regime de sanções, isso dará um novo impulso para que o Kalashnikov possa explorar também o mercado americano", opina.
"É por isso que o Kalashnikov tem todas as possibilidades de expansão nos mercados externos. Sem dúvida, essa será uma estratégia correta", assinala Korotchenko.
Segundo ele, "o fuzil americano M16 se revelou uma arma insegura nas condições do Afeganistão, onde mesmo as forças especiais dos EUA usavam fuzis Kalashnikov em missões de combate".
No final, o especialista ressaltou que se trata de fuzis produzidos legalmente e não de cópias ou clones, pois hoje em dia alguns países costumam infelizmente fabricar produtos Kalashnikov contrafeitos.