Quais são os 2 critérios que distinguem as armas russas?

© Sputnik / Yevgeny Biyatov / Acessar o banco de imagensVisitante do fórum EXÉRCITO 2016 examina uma metralhadora ligeira RPK-16 da empresa Kalashnikov
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Neste ano, o consórcio russo Kalashnikov, integrado na corporação russa Rostec, criará 1,7 mil postos de trabalho e passará a operar em três turnos devido ao crescimento do volume de exportações de seus produtos.

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Consórcio Kalashnikov aumenta número de funcionários em 30% em 2017
O Kalashnikov pretende aumentar em 30% o número de seus funcionários que trabalharão "em três turnos". Novos polidores, operadores de máquinas, ferramenteiros, fresadores e muitos outros especialistas ocuparão seus postos na cidade russa de Izhevsk, onde Kalashnikov produz um grande conjunto de armas ligeiras, material especial e de alta precisão, assessórios e equipamentos.

Em entrevista ao serviço russo da rádio Sputnik, Igor Korotchenko, especialista russo em questões militares, destacou que o consórcio tem boas perspectivas nos mercados ocidentais.

Segundo ele, "o Kalashnikov está executando uma série de grandes contratos para o Ministério da Defesa russo de acordo com as encomendas militares estatais. Além disso, há boas perspectivas em termos de exportações".

Korotchenko destaca em especial os fuzis de assalto Kalashnikov da série 100. Segundo ele, além deste tipo de arma, vários outros modelos de armas para uso civil possuem demanda no estrangeiro.

"Se os EUA abandonarem o regime de sanções, isso dará um novo impulso para que o Kalashnikov possa explorar também o mercado americano", opina.

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Procurando a excelência: Cópias dos rifles Kalashnikov
De acordo com o especialista russo, "as armas russas têm dois critérios – sua excepcional confiabilidade e a eficácia de seu uso em combate".

"É por isso que o Kalashnikov tem todas as possibilidades de expansão nos mercados externos. Sem dúvida, essa será uma estratégia correta", assinala Korotchenko.

Segundo ele, "o fuzil americano M16 se revelou uma arma insegura nas condições do Afeganistão, onde mesmo as forças especiais dos EUA usavam fuzis Kalashnikov em missões de combate".

No final, o especialista ressaltou que se trata de fuzis produzidos legalmente e não de cópias ou clones, pois hoje em dia alguns países costumam infelizmente fabricar produtos Kalashnikov contrafeitos.

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