Quem 'mata' constantemente Bashar Assad?

© REUTERS / SANAO presidente sírio, Bashar Assad, fala com jornalistas franceses em Damasco, Síria, 9 de janeiro de 2017
O presidente sírio, Bashar Assad, fala com jornalistas franceses em Damasco, Síria, 9 de janeiro de 2017 - Sputnik Brasil
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Nos últimos dias, foi informado pela mídia sobre possível infarto sofrido pelo presidente sírio, Bashar Assad. O boato foi negado pelo próprio presidente, durante reunião com industriais da região metropolitana na terça-feira (31).

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Durante a reunião, foram discutidas as possibilidades de renascimento da produção local, o que contribuirá para o desenvolvimento da economia, disse uma fonte síria à Sputnik Árabe. Representantes da associação de industriais disseram ao presidente que, mesmo perdendo suas fábricas devido à guerra, muitos fabricantes não desistiram e abriram pequenos negócios. Quando voltarem para suas fábricas, eles pretendem retomar a produção no mesmo nível e regenerar o abastecimento de seus produtos em todo o mundo, já que têm uma boa reputação no mercado.

"A vontade de viver se tornou um dos principais fatores de estabilidade da Síria de frente às provações. Industriais sírios, que pacientemente continuam trabalhando apesar das perdas, são orgulho nacional", disse Assad.

Há anos Assad vem desmentindo sua morte e doenças graves. Poucos dias antes da notícia do infarto, propagaram-se rumores sobre seu assassinato após ter levado um tiro de um segurança iraniano.

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No dia 27 de janeiro, no site oficial da administração do presidente sírio nas redes sociais foi publicada uma refutação.

"Fontes de tais informações aparecem nos jornais. As informações mais importantes e as fontes de financiamento, conhecidas por nós… Refletem o desejo daqueles que escrevem estas coisas. Tais rumores aparecem devido à situação política e militar na Síria não coincidir com a situação na Síria desejada por eles nos últimos anos."

Vale a pena notar que tais rumores aparecem regularmente na mídia.

O infarto foi informado pela mídia dos países do Golfo em novembro de 2015, em seguida, pelo canal Al-Arabiya em fevereiro de 2016.

"Mataram" o presidente quase no início da crise síria. Em março de 2013, foi relatado que durante conflito, um grupo de militantes desconhecidos matou o presidente em Damasco. Em março e dezembro de 2015, quem o matou foi um segurança, de acordo com outra mensagem.

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