A construção de novos assentamentos e a expansão dos que já foram construídos “pode não ajudar” a alcançar uma paz duradoura na região, disse a Casa Branca em comunicado à imprensa nesta quinta-feira (2).
"Embora não acreditemos que a existência de assentamentos seja um impedimento para a paz, a construção de novos assentamentos ou a expansão dos assentamentos existentes além de suas fronteiras atuais pode não contribuir para alcançar esse objetivo", disse a nota.
No início de janeiro, as autoridades israelenses aprovaram a construção de 2.500 unidades de habitação na Cisjordânia ocupada, apesar da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em dezembro, que exortava Israel a cessar imediata e completamente todas as atividades de assentamento na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.
Além disso, na terça-feira (31) passada, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu aprovou a construção de mais de 3.000 novos assentamentos no território da Cisjordânia, além das 2.500 unidades aprovadas anteriormente.
Atualmente, mais de 500 mil colonos judeus vivem na Cisjordânia, incluindo em Jerusalém Oriental, segundo dados da ONU. Os assentamentos são considerados ilegais pelas Nações Unidas, e o território da Cisjordânia é considerado território ocupado pelo Tribunal Internacional de Justiça.