Segundo ela, na noite de 3 de fevereiro "Donetsk foi sujeita a um bombardeio maciço de mísseis por parte das Forças Armadas ucranianas, dezenas de disparos de armas pesadas foram efetuados contra os quarteirões residenciais, incluindo por lançadores múltiplos de foguetes Uragan e Grad, alguns civis morreram, há feridos, entre eles – crianças".
"Com as suas ações, Kiev violou não só a Convenção de Genebra de 12 de agosto de 1949 sobre a defesa da população civil durante guerra, mas também todas as normas morais. Apenas vândalos podem bombardear uma cidade que dorme, matar pessoas inocentes. Não temos outra definição para caracterizar aqueles que realizaram essa incursão noturna", sublinhou a representante oficial da chancelaria russa.
Ao mesmo tempo Zakharova expressou sua preocupação pelos bombardeios contra jornalistas, por parte das forças ucranianas, em Donbass, acrescentando que tais ações violam gravemente as normas do direito internacional.
"Estamos profundamente preocupados com a segurança dos jornalistas que estão na região. Em 31 de janeiro, jornalistas do NTV, correspondentes do RT e um operador do canal Lifenews ficaram sob fogo de artilharia das Forças Armadas da Ucrânia no bairro Kievsky, em Donetsk", informou Zakharova.
Recentemente as milícias e as autoridades militares ucranianas afirmaram que a situação em Donbass se agravou. As partes do conflito se culpam mutuamente pelos bombardeios intensos e tentativas de atacar a linha de demarcação na região de Donetsk.
Antes, um responsável do Ministério da Defesa ucraniano informou que "metro a metro, passo a passo, havendo possibilidade, os nossos soldados têm heroicamente avançado". Por seu turno, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, afirmou que tais declarações são uma prova da ofensiva das Forças Armadas ucranianas, o que viola dos acordos de Minsk.