"O Irã está brincando com o fogo — eles não dão valor à 'bondade' que o presidente Obama lhes demonstrou. Mas eu não serei assim!", postou Trump no seu Twitter.
Iran is playing with fire — they don't appreciate how "kind" President Obama was to them. Not me!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 3 de fevereiro de 2017
Após a declaração, o chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, postou uma mensagem no Twitter dizendo que Teerã é "indiferente" às ameaças. "Nós nunca iniciaríamos uma guerra, podemos contar apenas com nossos próprios meios defensivos", acrescentou.
Iran unmoved by threats as we derive security from our people. We'll never initiate war, but we can only rely on our own means of defense. pic.twitter.com/TxlSEL8rjj
— Javad Zarif (@JZarif) 3 de fevereiro de 2017
Na quarta-feira (1), o conselheiro do presidente para assuntos de segurança, Michael Flynn, comunicou que a Casa Branca advertiu formalmente o Irã por este realizar testes de mísseis.
Passado um dia, Trump confirmou as palavras de Flynn, dizendo que Teerã foi "oficialmente avisado por ter lançado um míssil balístico".
O conselheiro sênior do o líder supremo iraniano comentou tais declarações, afirmando que Teerã continuará realizando testes de mísseis em conformidade com seu programa de defesa e que as advertências norte-americanas são um "blefe".
Dehqan também ressaltou o fato destes testes não terem violado nem o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, Joint Comprehensive Plan of Action), nem a Resolução da ONU №2231.
Em julho de 2015, o Irã, a União Europeia e o grupo de países P5+1 assinaram o JCPOA, visando garantir a natureza pacífica do programa nuclear do Irã. Segundo este acordo, o Irã promete se abster do desenvolvimento ou compra de armas nucleares em troca do levantamento das sanções impostas contra Teerã. A resolução da ONU foi ratificada pouco depois e cimentou o respectivo acordo nuclear.