De acordo com o relatório, a informação "fabricada", supostamente fornecida pela mídia russa, é usada ativamente por "círculos anti-elite" na União Européia.
"Para cumprir seus objetivos de política externa, o Kremlin está cada vez mais dependente dos partidos populistas de direita e de esquerda, engajados contra a União Européia e a OTAN — agora uma força política a ser reconhecida em toda a Europa", afirma o relatório.
A inteligência estoniana classifica a Frente Nacional francesa e a Alternativa para a Alemanha, ambos partidos de direita, de mais importantes parceiros russos da União Europeia.
"O objetivo de tais tentativas é lançar dúvidas sobre a reputação da Estônia como um estado e prejudicar a Estônia de uma forma ou de outra", diz o relatório.
Os países ocidentais têm acusando a Rússia de travar uma guerra de informação contra a União Européia e a OTAN. Essas acusações são usadas como pretexto para reprimir a mídia russa. Em 23 de novembro de 2016, o Parlamento Europeu aprovou uma resolução equiparando a agência de notícias Sputnik e a emissora RT à propaganda do Daesh (também conhecido como Estado Islâmico).