Depois de a informação sobre essa declaração, que foi feita durante um encontro com representantes de departamentos militares da Coreia do Sul, ter surgido na mídia, analistas começaram afirmando que tal passo surge para por um lado pressionar a China e por outro lado para observar sua reação.
"O Zumwalt não pode ser comparado com THAAD, é arma estratégica moderna. Não estou certo que o posicionamento, ainda que temporário, deste contratorpedeiro seja realista, já o posicionamento estratégico seria um problema complicado", disse à Sputnik Coreia Kim Dongyeop, professor do Instituto de Pesquisas do Extremo Oriente da Universidade de Kyungnam.
Segundo acrescentou o professor, o Zumwalt ainda não passou todos os testes, por isso não é fácil posiciona-lo como meio estratégico.
"Se ele for posicionado, os EUA terão que rever completamente seus planos de gerencia de objetos estratégicos, e mesmo que o posicionamento aconteça, isso vai exigir muito tempo e provocar muitas dificuldades", acrescentou Dongyeop.
"A estratégia dos navios militares chineses consiste em eles saírem de Xangai para o Pacífico passando ao largo de Jeju (ilha sul-coreana) e Okinawa. Mas o posicionamento do contratorpedeiro Zumwalt na base naval de Jeju permitirá bloquear completamente a possibilidade de movimentação de navios chineses para o Pacífico", adiantou Dongyeop, explicando que a existência de uma base da Marinha dos EUA representará mais uma ameaça para a segurança da China.
O analista também não exclui que esse posicionamento do Zumwalt possa influenciar de algum modo a questão do THAAD, apesar da falta de uma ligação direta entre as duas iniciativas.