O número total de soldados dos 28 países-membros da Aliança Transatlântica, instalados na região do Báltico, por exemplo, na Polônia, Romênia e Bulgária, supera 7 mil oficiais, segundo diz o mapa publicado pelo jornal britânico The Independent.
As tropas do Reino Unido também se instalaram na Polônia como parte de uma missão da OTAN liderada pelos EUA, sendo que esta conta com 4.000 efetivos apoiados pelo exército romeno.
Ademais, cerda de 1.200 soldados alemães e canadenses, tanques e veículos blindados pesados, bem como veículos de combate Bradley e obuses Paladin, estão situados na Letônia e Lituânia.
The map that shows how many Nato troops are deployed along Russia’s border https://t.co/QP0CB1Jbrl
— The Independent (@Independent) 5 de fevereiro de 2017
Esta inédita mobilização de tropas segue os passos dos apelos de segurança dos países do Báltico. Deste modo, em 2005, os três países bálticos gataram com defesa um pouco mais de 900 milhões de dólares. Não obstante, segundo estimativas, no ano de 2019, este valor poderá ser duplicado.
Espera-se que os aviões Typhoon britânicos da estação da Força Aérea Real Britânica em Conningsby cheguem à Romênia para dar apoio à missão da Polícia Aérea da Europa do Sul da Aliança.
E assim os EUA aumentam sua presença no mar Negro e na Europa Ocidental, nas bases militares dos Países Baixos, na Bélgica e na Alemanha.
De acordo com o centro da investigação política Fundação Heritage, no período entre 1950 e 2000, aproximadamente 22% das tropas norte-americanas se moveram para o exterior.
O fortalecimento da "ala" oriental da OTAN se intensificou devido à crise ucraniana. Segundo dizem os representantes da Aliança, estas medidas buscam "conter" Moscou. O Kremlin, por sua vez, manifesta repetidamente sua insatisfação quanto ao aumento da presença militar da Aliança nos países do Báltico e na Polônia.
Além disso, as autoridades russas afirmam que o país não representa ameaça alguma para a Aliança e somente responde à ampliação do bloco militar. Entretanto, Moscou possui todos os meios para garantir sua segurança nacional em qualquer situação de ameaça, apontou o chanceler russo, Sergei Lavrov.