Atualmente, as deportações ficam a cargo dos governos estaduais, mas, como destaca a agência AP, altos funcionários federais têm deixado claro que Berlim deseja ter mais influência sobre o processo.
Em conversa com jornalistas após o encontro de hoje, na capital, a chanceler e os governadores disseram que vão trabalhar juntos para elaborar novos regulamentos. Uma das ideias, ainda segundo a AP, é criar diversos "centros de saída", para onde os estrangeiros seriam levados antes da deportação, de forma a garantir o controle das autoridades sobre seu paradeiro até a data da saída efetivamente.
De acordo com os planos, aqueles imigrantes com poucas chances de conseguir asilo no país teriam suas solicitações processadas e seriam forçados a deixar a Alemanha, se for o caso, apenas algumas semanas depois de sua chegada. E os que concordassem em voltar para seus países voluntariamente, antes do final do processo, receberiam um incentivo financeiro do governo alemão.
Em 2016, cerca de 280 mil pessoas solicitaram asilo na Alemanha, contra 890 mil em 2015. Aproximadamente, 25 mil foram deportadas do país no ano passado.