Os especialistas sugerem que cerca de 80% do material sejam de origem extraterrestre. Os cientistas russos enviaram uma parte de suas descobertas para os colegas da Universidade de Kerman de Shahid Bahonar, informou em entrevista à Sputnik Persa, Viktor Grokhovsky, membro do Comitê de Meteoritos da Academia de Ciências da Rússia, famoso investigador da Universidade Federal Russa dos Urais:
O professor também apontou que o laboratório científico Extra Terra Consortium da Universidade Federal dos Urais financiou toda a expedição, que recebeu 566 mil rublos (30 mil reais, aproximadamente) para despesas.
"Para determinar a idade da matéria encontrada, o cientista deve levar em consideração quando o fragmento surgiu no espaço, quando se separou do objeto parente e há quanto tempo está na Terra. A experiência mostra que muitas matérias de meteoritos são da mesma idade do nosso Sistema Solar, com cerca de 4,5 bilhões de anos. Os exemplos encontrados no Irã estão bastante oxidados. Por isso a nossa tarefa é a seguinte: determinar, considerando o nível de oxidação, há quanto tempo os fragmentos de meteoritos estão na Terra. Ao considerarmos isótopos, provavelmente, conseguiremos definir a idade cósmica, ou seja, por quanto tempo o astro cósmico de meteorito existiu como asteroide. Realizaremos uma pesquisa gigantesca e complicada."
A Universidade Federal dos Urais é considerada um dos principais centros russos de estudo de meteoritos. A universidade planeja realizar o primeiro programa de ensino de magistrados em meteorítica.