Entrevistado pela Sputnik, Khrolenko destacou que essa medida é uma "resposta necessária e apropriada".
"Parece que a prontidão permanente de combate seja suficiente, enquanto 2.700 exercícios militares programados pelo Ministério da Defesa russo em 2017 é um número bem alto", sublinhou.
"Porém, as tropas americanas estão sendo deslocadas para os Países Bálticos nesse momento, a uma área situada a 200 quilômetros de São Petersburgo. Caças da OTAN estão realizando voos de treino na Estônia a 150 metros de altitude", observou o jornalista.
Assim, na opinião do jornalista, a Rússia se encontra em uma situação cada vez mais instável em termos de segurança. Segundo ele, a violência que continua na Ucrânia é mais uma razão para se preocupar.
Desde meados de 2014, oficiais e especialistas russos tratam cautelosamente a retórica hostil da OTAN contra Moscou e a crescente presença militar da Aliança na Europa Oriental e nos Países Bálticos. A Rússia reiterou várias vezes que essa demonstração de músculos representa ameaça não apenas para o país, como também para segurança e estabilidade regionais.