"Moscou percebeu com grande preocupação esta decisão tomada em Israel. Sem dúvida, ela pode ter as consequências mais negativas no que diz respeito à conquista de um acordo israelense-palestino de longo prazo e confiável (…). Os esforços internacionais voltados para o relançamento do processo de paz estão em perigo", disse a chancelaria russa em comunicado.
A iniciativa, apoiada pelo governo de direita de Benjamin Netanyahu, visa substituir a demolição de construções por aluguel de longo prazo "até que seja deliberado o estatuto político da região". Desse modo, os moradores das casas passarão a pagar um determinado montante aos proprietários dos lotes de terra palestinos.
Atualmente, mais de 500 mil colonos judeus vivem na Cisjordânia, incluindo em Jerusalém Oriental, segundo dados da ONU. Os assentamentos são considerados ilegais pelas Nações Unidas, e o território da Cisjordânia é considerado território ocupado pelo Tribunal Internacional de Justiça.
O Conselho de Segurança da ONU, em 23 de dezembro, aprovou uma condenando os assentamentos israelenses em território palestino.