Anteriormente foi comunicado que o secretário-geral da ONU, António Guterres, enviou uma carta ao Conselho de Segurança, informando-o sobre o seu intuito de nomear Salam Fayyad, chefe do governo da Autoridade Nacional Palestina entre 2007 e 2013, como novo enviado especial da organização para a Líbia.
"Os EUA estão desiludidos com a carta na qual se comunica a intenção de nomear o ex-premiê palestino como chefe da missão principal da ONU na Líbia. A ONU tem cedido à Palestina por demasiado tempo em detrimento dos nossos aliados israelenses", diz-se no comunicado de Nikki Haley, atual representante permanente dos Estados Unidos junto à ONU.
A diplomata fez lembrar que os EUA não reconhecem o Estado da Palestina e, deste modo, "não apoiam o sinal que poderia ser enviado através desta nomeação".
Entretanto, a delegação norte-americana assegurou que se manifesta a favor de um diálogo direto entre as duas partes a fim de solucionar o conflito árabe-israelense.
Haley, por sua vez, afirmou que "para apoiar seus aliados, os EUA vão atuar e não só falar".