As receitas obtidas por Kiev pelo trânsito do gás russo representam cerca de 10% do orçamento ucraniano. A extinção desta fonte de renda será um grande problema para economia da Ucrânia, se diz no artigo.
A ameaça se torna cada dia maior porque a Gazprom insiste na construção do Nortd Stream 2 (Corrente do Norte 2), em paralelo com o gasoduto Corrente do Norte já existente, apesar das objeções da Polônia. "Se este gasoduto for construído, a Rússia não precisará mais do nosso", cita a Forbes Andrei Kobolev, chefe da empresa ucraniana Naftogaz.
Para além disso, depois a tomada de posse de Donald Trump, os EUA não estão tão interessados na influência do gasoduto Nord Stream 2 sobre a economia ucraniana como estavam antes, assinala autor da Forbes.
O projeto Nord Stream 2 visa fornecer 55 bilhões de metros cúbicos de gás russo por ano à UE através do mar Báltico e da Alemanha, contornando a Ucrânia.