O projeto de lei, que já foi aprovado pelo Parlamento turco, dá ao presidente Recep Erdogan poderes como a possibilidade de dissolver o Parlamento, nomear altos funcionários, ministros e mais da metade do órgão judicial do país, criar decretos, declarar emergência e governar sem autorização parlamentar.
O texto é uma resposta de Erdogan aos opositores, depois de quase sofrer um golpe militar no ano passado.
Críticos dizem que, se aprovado, o projeto vai delegar ainda mais poderes a um presidente considerado autoritário e hostil à liberdade de expressão. Erdogan argumenta que os poderes concedidos a ele vão ajudar no combate ao Daesh e outros grupos terroristas.