"Restauração de objetos importantes da cidade de Palmira é a uma tarefa para especialistas, sendo de extrema importância a opinião de organizações internacionais especializadas — há ou não possibilidade de fazê-la, quais medidas devem ser tomadas, há ou não material, fotografias, maquetes 3D — há muitos elementos importantes. É um assunto muito complicado, pois são precisos anos para que todas as decisões sejam tomadas quanto à restauração. Tantos anos se passaram após o surgimento da história sobre a estátua do Buda no Afeganistão e, mesmo assim, ainda hoje o caso está sendo discutido. Eu, como um especialista internacional, ainda não posso dizer nada concreto, pois esta é uma tarefa realmente complicada", disse o chefe do Ministério.
As antigas relíquias de Palmira estão na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) na Síria. A cidade foi um dos centros mais ricos da antiga civilização. Desde a primeira ofensiva dos militantes do Daesh, realizada há dois anos, 80% da cidade permanecem em boas condições. Os terroristas destruíram construções históricas, tais como o Templo de Bel e o Templo de Baal-Shamin, Arco do Triunfo e colunas de túmulos milenares. Além disso, os edifícios da Fortaleza de Saladino e o Museu Nacional sofreram perdas inestimáveis nas mãos dos terroristas.
Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia publicou um vídeo que mostra destruição de patrimônios históricos da cidade síria de Palmira pela organização terrorista proibida na Rússia e em muitos outros países, o Daesh.
Um drone russo registrou, durante missão de controle sistemático, "a destruição bárbara realizada pelo Daesh do Anfiteatro romano e do Tetrápilo — importantes monumentos da antiga cidade".