Neste contexto, Oleg Matveichev, cientista político russo e professor da Escola Superior de Economia, opinou que a equipe de Trump seja obrigada a se defender e tornar públicas tais "coisas desagradáveis".
"Pois, Hillary Clinton disse que o combate foi perdido, mas não a guerra. De fato, a guerra continua. Antes os EUA tentavam transferir tudo isso para outros países: a Ucrânia serve de exemplo – as eleições foram realizadas, e após isso – o segundo turno, terceiro, quinto, décimo, Maidan etc. Agora eles próprios encaram a mesma realidade política."
Segundo Matveichev, "a mídia que trabalhava para Clinton, continua trabalhando. Como regra a mídia, muda orientação e começa a trabalhar para o poder, mas agora todas as fontes da mídia são contrárias ao atual presidente".
De acordo com Matveichev, "vários observadores constataram que o sistema eleitoral nos EUA não só é arcaico, mas é completamente intransparente, as autoridades quase sempre podem falsificar os resultados das eleições. Essa é uma prática que era silenciada. Mas agora deixaram Trump zangado, fazendo com que ele mostrasse a 'roupa suja'".
Anteriormente, Stephen Miller, conselheiro político de Trump, informou ao canal ABC que a fraude nas eleições é um problema sério nos EUA.
O conselheiro do presidente norte-americano acrescentou que a Casa Branca apresentou um número suficiente de provas que comprovam a fraude eleitoral, qualificando essa situação de "escândalo". Miller destacou que o país deva "se chocar" pela "anulação" dos direitos eleitorais dos cidadãos.