Antes, o canal sul-coreano TV Chosun, citando fontes anônimas no governo, comunicou que Kim Jong-nam foi morto em um dos aeroportos da Malásia. Segundo os jornalistas, o crime foi cometido por duas mulheres que conseguiram fugir. Por seu turno, a polícia suspeita que elas possam ser "agentes" da Coreia do Norte, informa o canal.
Kim Jong-nam, que é o irmão mais velho do líder norte-coreano, saiu do país há muito tempo e vivia em Macau se dedicando aos negócios.
Ao comentar a morte de Kim Jong-nam, o chefe do Departamento dos Estudos Estratégicos do Instituto Sejong, Seong-chang Cheong, opinou à Sputnik Coreia que Kim Jong-un poderia ter mandado assassinar Kim Jong-nam depois de saber da tentativa da sua fuga há cinco anos.
Na opinião de Cheong, o assassinato de Kim Jong-nam poderá estar ligado à recente publicação no jornal sul-coreano Chugan Khan, segundo a qual Kim Jong-nam tentou fugir ainda em 2012, o que poderia ter provocado a ira de Kim Jong-un.
"O assassinato de Kim Jong-nam, a meu ver, está diretamente ligado ao trabalho da Agência de Inteligência da Coreia do Norte, pois é essa entidade que tinha a tarefa de vigiar Kim Jong-nam e é essa a entidade responsável pela eliminação de figuras-chave", destaca Cheong.