"O objetivo final é libertar uma área de 5 mil km2", cita a Reuters palavras de Erdogan.
No entanto, Ahmet Yavuz, major-general das Forças Armadas turcas reformado, ex-adido militar da embaixada turca na França, sublinhou, falando para a Sputnik Turquia, que a área de Raqqa é muito perigosa para exército turco em termos da participação da operação militar.
"Raqqa me parece o ponto mais perigoso. A operação de libertação desta cidade pode se tornar um ‘pântano' no qual as tropas turcas podem se atolar por um prazo desconhecido, com consequências graves para elas mesmas", declara ex-militar turco.
"Desta operação pode participar a Força Aérea ou até destacamentos especiais. Mas a participação das tropas terrestres pode levar a problemas […] Em Al-Bab a Turquia não enfrentou uma reação negativa da população local, mas a leste do Eufrates a estrutura social é outra. Acredito que não é correto assumir mais responsabilidades no âmbito da operação terrestre sem saber a situação atual em Manbij. A Turquia tem que avaliar as suas forças com mais cuidado", concluiu Ahmet Yavuz.