De acordo com a Polícia Federal, a rede criminosa é integrada por aliciadores, responsáveis pelo recrutamento, transporte, viagens para o exterior, acolhimento, alojamento e exploração sexual de mulheres nos países destino.
A Polícia Federal destaca que o crime de tráfico internacional de pessoas para exploração sexual trata é uma grave violação de direitos humanos, devido a situação de vulnerabilidade das vítimas, que muitas vezes, iludidas pelos aliciadores, mediante fraude, são levadas a países da Europa e submetidas à condição degradante.
Os presos vão responder por crime de tráfico internacional de pessoas para fins de exploração sexual, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Se condenados, podem pegar até 25 anos de reclusão.
Segundo a Polícia Federal, a operação foi batizada de "Marguerita" em alusão ao nome da principal boate (Margerita) na Eslovênia, onde se exploravam sexualmente as vítimas.