"A sentença do tribunal de recurso estabelece que a vítima foi sujeita a tortura por agentes do Estado, fato que também foi verificado pela Comissão Valech (Comissão Nacional de Prisão Política e Tortura), constituindo um crime de humanidade reparável pelas vias criminais e civis", disse o Judiciário em comunicado.
A Corte decidiu que "é plenamente adequado compensar os danos morais sofridos pelo ator", porque "a existência de um ato ilícito, que também constitui um crime contra a humanidade, foi estabelecida".
Os juristas decidiram em conformidade com o direito internacional humanitário, ao qual o Estado do Chile está ligado e vinculado, que especifica que as violações aos direitos humanos são crimes sem prescrição.
Mais de 3 mil pessoas foram mortas pelo terrorismo de Estado e outros 1192 desapareceram durante a ditadura Pinochet.