"O lado malaio forçou a autópsia sem nossa permissão e testemunho. Rejeitamos categoricamente o resultado da autópsia realizada unilateralmente excluindo nossa presença", disse Kang Chol aos repórteres reunidos do lado de fora do necrotério onde o corpo está sendo mantido.
Este é o primeiro comentário oficial da Coreia do Norte desde o assassinato de Kim Jong-nam no aeroporto internacional de Kuala Lumpur, na segunda-feira (13).
"Hoje eu me encontrei com o alto oficial da polícia da Malásia e exigi a liberação do corpo sem demora, mas ele rejeitou nossa demanda", disse o embaixador, de acordo com uma transcrição em inglês de seus comentários distribuída na sequência por um assessor.
A Coreia do Sul culpou o vizinho do norte pelo assassinato, citando uma "ordem permanente" de Kim Jong-un para matar seu meio-irmão e uma tentativa de assassinato fracassada em 2012 depois que ele criticou o regime.
A Malásia não liberará o corpo até que um membro da família forneça uma amostra de DNA para provar a identidade do morto, segundo disse o chefe de polícia do estado de Selangor, Abdul Samah Mat, à AFP nesta sexta-feira.