Segundo Dyogo Oliveira, a fase mais crítica da crise econômica já passou e a recuperação já começa a ser sentida desde o final de 2016, com expectativa ainda de um crescimento em torno de 2% no terceiro trimestre de 2017.
"Os indicadores mais recentes demonstram que a economia brasileira já passou a pior fase. O pior já passou. Agora vamos começar em uma fase em que as coisas vão começar a melhorar gradualmente, mas nós temos confiança de que já no final deste ano, nós estamos crescendo em um nível compatível com o nosso potencial."
O Governo ainda está otimista de que com o anúncio da liberação do dinheiro das contas do FGTS. O ministro disse que a estimativa é a de que os saques devem injetar até R$ 35 bilhões na economia.
"Nós temos a plena certeza de que esses valores serão distribuídos dentro da economia e vão ajudar a movimentar a economia. E mais do que isso é uma questão de justiça com as pessoas que tem esse recurso preso hoje no FGTS, enquanto estão passando por dificuldades e eventualmente pagando taxas de juros muito elevadas no mercado."
Dyogo Oliveira falou sobre a portaria do Ministério do Planejamento, divulgada na última sexta-feira (17) e que prevê o limite de gastos de R$ 14,8 bilhões. Segundo o ministro, a medida em nada tem a ver com a PEC dos gastos, e que o governo está limitando as despesas dos órgãos em patamar semelhante ao do ano passado, visando manter os despesas sobre controle para que haja recursos disponíveis para os gastos que beneficiem a população.