A CCJ do Senado aprovou a indicação de Alexandre de Moraes para o STF por 19 votos a favor e 7 contra.
Para ter a nomeação aprovada, Alexandre de Moraes precisa ter, no mínimo, o voto de 41 dos 81 senadores no plenário do Senado.
A Sabatina de Moraes foi marcada por temas polêmicos como as acusações sobre sua defesa de facção criminosa e o suposto plágio de obra espanhola em tese acadêmica. Também foram abordados temas como menoridade penal, Whatsapp e punição a juízes.
Em sessão de mais de 10 horas de duração, o ministro da Justiça licenciado enfrentou perguntas no Senado para poder assumir o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Ao falar da Operação Lava Jato, Moraes afirmou que irá atuar com "absoluta imparcialidade e independência" e sem "nenhuma vinculação político-partidária" na Corte.
Alexandre de Moraes também voltou a defender mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para permitir punições mais severas a adolescentes que praticarem atos infracionais equivalentes a crimes hediondos, como homicídio, latrocínio e estupro.