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Moraes é aprovado pela CCJ ao cargo no STF

© Marcelo Camargo/Agência BrasilMinistro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, apresenta detalhes do Plano Nacional de Segurança
Ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, apresenta detalhes do Plano Nacional de Segurança - Sputnik Brasil
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Depois de mais de 11 horas de sabatina, Alexandre de Moraes foi aprovado pela CCJ para ser o novo ministro do STF.

A CCJ do Senado aprovou a indicação de Alexandre de Moraes para o STF por 19 votos a favor e 7 contra.

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Estudantes entregam petição com 270 mil assinaturas contra indicação de Moraes ao STF
Com a aprovação da CCJ, a indicação de Moraes agora vai para o plenário do Senado. Uma sessão extraordinária foi marcada no Plenário do Senado amanhã às 11h para votar a indicação.

Para ter a nomeação aprovada, Alexandre de Moraes precisa ter, no mínimo, o voto de 41 dos 81 senadores no plenário do Senado.

A Sabatina de Moraes foi marcada por temas polêmicos como as acusações sobre sua defesa de facção criminosa e o suposto plágio de obra espanhola em tese acadêmica. Também foram abordados temas como menoridade penal, Whatsapp e punição a juízes.

Em sessão de mais de 10 horas de duração, o ministro da Justiça licenciado enfrentou perguntas no Senado para poder assumir o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Alexandre Moraes enfrenta sabatina por vaga no STF
Ao enfrentar os assuntos mais espinhosos, o indicado de Temer buscou sair pela tangente em anteriores declarações polêmicas e se esquivou de implicações partidárias.

Ao falar da Operação Lava Jato, Moraes afirmou que irá atuar com "absoluta imparcialidade e independência" e sem "nenhuma vinculação político-partidária" na Corte.

Alexandre de Moraes também voltou a defender mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para permitir punições mais severas a adolescentes que praticarem atos infracionais equivalentes a crimes hediondos, como homicídio, latrocínio e estupro.

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