China está insatisfeita com presença da Marinha dos EUA no mar do Sul da China

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A China respeita a liberdade de navegação no mar do Sul da China, que é garantida pelo direito internacional, mas está absolutamente contra as tentativas de ameaçar a soberania dos países da região, incluindo da China, declarou na terça-feira durante um briefing o representante oficial da chancelaria chinesa, Geng Shuang.

Mais cedo, foi informado que um grupo naval da Marinha norte-americana iniciou o patrulhamento das águas do mar do Sul da China num contexto de situação tensa devido a disputas fronteiriças na região.

"A China viu esses comunicados. A China respeita a liberdade de navegação marítima e aérea de que dispõem os países no mar do Sul da China com base no direito internacional, mas condenamos firmemente as tentativas dos países correspondentes de ameaçar e contestar a soberania e segurança dos países costeiros sob pretexto da liberdade da navegação marítima e aérea. Esperamos que os países correspondentes possam contribuir mais para a manutenção da paz e estabilidade na região", declarou o representante oficial da chancelaria chinesa, Geng Shuang, expressando a reação de Pequim ao patrulhamento do grupo naval da Marinha norte-americana.

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Rex Tillerson, o novo secretário de Estado dos EUA, antes de assumir o cargo, disse que Washington deve enviar um "sinal claro" a Pequim sobre a inadmissibilidade de suas ações relativamente às ilhas disputadas no mar do Sul da China.

Além disso, o chefe da diplomacia norte-americana chamou de ilegítima a construção de ilhas artificiais pela China no mar em questão. O governo chinês respondeu dizendo que atua no âmbito de sua soberania territorial.

China e outros países da região, tais como Japão, Vietnã e Filipinas, mantêm divergências em relação às fronteiras marítimas e áreas de responsabilidade nos mares do Sul da China e da China Oriental. De acordo com Pequim, as Filipinas e o Vietnã se aproveitam do apoio dos EUA para aumentar a tensão na região.

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Em 12 de julho do ano passado, a Corte Internacional de Arbitragem de Haia determinou a inexistência de bases legais nas reclamações apresentadas por Pequim quanto à área marítima que está dentro da "linha de nove pontos" no mar do Sul da China. Além disso, foi considerado que os territórios disputados do arquipélago Spratly (Nansha em chinês) não são ilhas e por isso não determinam a zona econômica exclusiva. A China não reconhece e não aceita a decisão de Haia.

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