Ao comentar o processo que tem dividido a sociedade israelense, o ministro disse que o Ministério da Defesa e do Exército devem apoiar o soldado condenado por homicídio não premeditado.
"Agora, depois do pronunciamento da sentença de Elor Azaria, todas as partes devem se esforçar para encerrar o caso definitivamente. Como já disse anteriormente, mesmo aqueles que não gostam do veredito, são obrigados a respeitar o Tribunal", disse Lieberman, que antes de assumir o cargo no Ministério da Defesa, organizou ações em prol do militar.
"O Ministério da Defesa e as Forças de Defesa de Israel devem apoiar o soldado e a sua família. Estamos falando sobre um excelente militar e um terrorista, que veio para matar judeus. Todos devem levar isso em consideração", acrescentou.
O artigo sobre homicídio, pelo que foi julgado o militar, previu até 20 anos de prisão. A acusação pediu de três a cinco anos de prisão para Azaria.
Apesar da brandura da sentença, os advogados de Azaria consideram apelar, já os representantes dos campos jurídicos de Israel cogitam perdoá-lo, ou seja, clemência.
Os palestinos não reconhecem o veredito e prometeram recorrer ao Tribunal Penal Internacional.