Ministro da Defesa israelense elogia soldado que matou palestino ferido e desarmado

© REUTERS / Heidi Levine/PoolSoldado israelense Elor Azaria, acusado de homicídio pelo exército israelense, está sentado ouvindo seu veredicto em um tribunal militar em Tel Aviv, Israel, 4 de janeiro de 2017
Soldado israelense Elor Azaria, acusado de homicídio pelo exército israelense, está sentado ouvindo seu veredicto em um tribunal militar em Tel Aviv, Israel, 4 de janeiro de 2017 - Sputnik Brasil
Nos siga no
O ministro da Defesa de Israel, Avigdor Lieberman, elogiou de "bom soldado" o militar, que foi condenado por ter assassinado um palestino já ferido e desarmado após o mesmo ter atacado israelenses.

Ao comentar o processo que tem dividido a sociedade israelense, o ministro disse que o Ministério da Defesa e do Exército devem apoiar o soldado condenado por homicídio não premeditado.

"Agora, depois do pronunciamento da sentença de Elor Azaria, todas as partes devem se esforçar para encerrar o caso definitivamente. Como já disse anteriormente, mesmo aqueles que não gostam do veredito, são obrigados a respeitar o Tribunal", disse Lieberman, que antes de assumir o cargo no Ministério da Defesa, organizou ações em prol do militar.

"O Ministério da Defesa e as Forças de Defesa de Israel devem apoiar o soldado e a sua família. Estamos falando sobre um excelente militar e um terrorista, que veio para matar judeus. Todos devem levar isso em consideração", acrescentou.

Elor Azaria - Sputnik Brasil
Soldado israelense Elor Azaria é condenado por homicídio
O incidente ocorreu em março do ano passado na costa ocidental do rio Jordão e foi filmado. O vídeo mostra o momento em que Azaria disparou no palestino, que atacou soldados israelenses com uma faca. Além disso, o homem já tinha sido desarmado e estava deitado no chão.

O artigo sobre homicídio, pelo que foi julgado o militar, previu até 20 anos de prisão. A acusação pediu de três a cinco anos de prisão para Azaria.

Apesar da brandura da sentença, os advogados de Azaria consideram apelar, já os representantes dos campos jurídicos de Israel cogitam perdoá-lo, ou seja, clemência.

Os palestinos não reconhecem o veredito e prometeram recorrer ao Tribunal Penal Internacional.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала