O afastamento temporário de Padilha, se dá em meio às declarações do empresário, ex-assessor da presidência e amigo do presidente Michel Temer, José Yunes de que teria sido usado por Eliseu Padilha para receber em 2014 um envelope das mãos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, ligado a Eduardo Cunha.
No pacote teria a quantia de R$ 1 milhão em caixa dois que seria destinado a campanhas do partido PMDB.
Em delação premiada, o ex-executivo da Odebrecht, Cláudio Melo Filho já tinha afirmado que em 2014 o ministro Eliseu Padilha foi o destinatário de R$ 4 milhões de propinas da empreiteira para políticos do PMDB, e um dos endereços de entrega do dinheiro era o escritório de Yunes.
A cirurgia de Padilha está prevista para acontecer no fim de semana, em Porto Alegre.