"É uma oportunidade na crise", disse um diplomata de um país asiático ao The Wire em Pequim. "A China receia que Trump se posicione eventualmente contra ela, porque é tão imprevisível e, por isso, está se preparando".
Enquanto é praticamente impossível calcular exatamente quanto a China está gastando na sua frota, os dados oficiais apontam o número de 139 bilhões de dólares, o que é considerado como subestimado em todo o mundo.
US policymakers admit US, not #China, seeks conflict in #Asia Pacific https://t.co/eHjZnBsXw2 #SouthChinaSea pic.twitter.com/FcyWSI23d7
— Land Destroyer (@LandDestroyer) 27 de fevereiro de 2017
"Não sabemos quanto eles estão gastando na Marinha, mas a qualidade e a quantidade dos produtos dos seus estaleiros são bastante impressionantes", acrescenta o analista militar Richard Bitzinger.
De acordo com a informação da mídia chinesa, a China tinha comissionado 18 navios em 2016, incluindo destróiers de mísseis, corvetas e fragatas equipadas com mísseis guiados.
"É uma espécie de corrida e nós estamos ficando para trás. Temos que pisar no acelerador", acrescentou Guangyu.
Em 2016 a China comunicou um aumento de gastos militares de 7,6%, o que foi uma surpresa para todos. No momento está longe dos EUA, se compararmos os 10 porta-aviões norte-americanos com um único Liaoning chinês.
Entretanto, os EUA terão que gastar 25 bilhões de dólares anualmente para alcançar o objetivo de ter 355 navios em 30 anos, de acordo com o plano de Trump anunciado em dezembro, segundo informou uma pesquisa do Escritório do Orçamento do Congresso dos EUA citado por DoDbuzz.com.