Entretanto, até agora Kiev não conseguiu acordar o fim de tais ações. Na segunda-feira (27), os presidentes das repúblicas autoproclamadas de Donetsk comunicaram que caso o bloqueio continue, eles deixariam de fornecer carvão a Kiev.
"Nosso objetivo, de fato, é fazer com que Donbass volte à Ucrânia. E o fato das empresas de lá estarem produzindo carvão que a Ucrânia e os ucranianos necessitam tanto, a partir do subsolo ucraniano, não deve ser um objeto de chantagem e pressão contra a Ucrânia. A situação, com efeito, é muito difícil, mas devemos sair mais fortes de qualquer situação", frisou Groisman hoje (28) durante uma reunião com metalurgistas.
Ao mesmo tempo, o primeiro-ministro do país acredita que os representantes das repúblicas autoproclamadas estão tentando congelar o conflito em Donbass.
"Nós, ainda há pouco, ouvimos declarações… que era necessário levantar o bloqueio imediatamente. Amigos, quem de nós ainda não compreendeu que devemos entender tudo que eles dizem de forma absolutamente contrária? Hoje em dia, eles estão usando o cenário de conflito congelado e de repetição em Donbass do cenário ocorrido na Transnístria. E quem sofrerá em consequência disso?", adiantou.