Moscou destaca detalhes da guerra midiática travada por Washington

© AP Photo / John LocherRetired Gen. Michael Flynn and Donald Trump (File)
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As insinuações sobre alegadas conversações entre o ex-conselheiro de segurança nacional de Trump, Michael Flynn, e o embaixador russo nos EUA, Sergei Kislyak, têm sido uma parte da guerra de informações conduzida pelos EUA, afirmou o vice-chanceler russo, Sergei Ryabkov, na terça-feira (28).

"Digo-lhes com toda a responsabilidade que Michael Flynn e Sergei Kislyak não abordaram o problema das sanções durante sua conversa telefônica", afirmou o diplomata se dirigindo aos legisladores russos.

"Este já é um exemplo canônico da guerra da mídia contra o poder, a guerra das autoridades contra uma parte da mídia está em pleno curso e, como eu entendo, ela continuará nos EUA", disse Ryabkov comentando as notícias midiáticas em relação ao assunto.

O ex-conselheiro de Segurança Nacional americano, Michael Flynn, anunciou sua demissão em 14 de fevereiro, na sequência da muito ampla repercussão que atingiu sua conversa anterior com o embaixador russo nos EUA, Sergei Kislyak, mesmo antes da posse de Trump.

Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Michael Flynn - Sputnik Brasil
O que pode estar por trás da demissão do conselheiro de Segurança Michael Flynn?
Em sua carta de demissão, Flynn reconheceu que ele não tinha cedido ao vice-presidente dos EUA Mike Pence a informação completa sobre as respectivas negociações.

Estas conversas telefônicas levantaram uma questão: será que agindo deste modo Flynn violou alguma lei que proíbe os cidadãos comuns dos EUA de falar com Estados estrangeiros sobre disputas diplomáticas? Após a demissão de Flynn, o posto de conselheiro de Segurança Nacional foi assumido pelo general aposentado Herbert McMaster.

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