Tentando estabelecer controle sobre Aleppo, ambas as partes do conflito cometeram crimes de guerra, informa relatório da comissão independente da ONU.
Segundo o documento, "os combates por Aleppo se tornaram em um período da violência permanente, durante o qual civis de ambos os lados foram vítimas dos crimes".
Em particular, no documento é destacado que as tropas governamentais cercaram Aleppo, deixando os moradores sem comida e medicamentos.
ONU confirmou uso de armas químicas pela Força Aérea governamental da Síria, sublinhando que a Força Aeroespacial da Rússia não se envolveu em nenhum destes ataques.
Grupos armados, por sua vez, usando armas caseiras, realizaram ataques desordenados que levou à morte de pessoas comuns: "sem objetivo claro, esses ataques terrorizaram população local".
Em relação ao ataque contra comboio humanitário de 19 de setembro de 2016 foi feita a seguinte conclusão: ataque foi realizado pelas forças governamentais sírias e provocou a suspenção dos comboios humanitários em todo território da Síria.
De acordo com especialistas da ONU, a evacuação de Aleppo oriental pode ser considerada como deslocação forçada, ou seja, um crime da guerra.
A partir de setembro do ano passado, o número de incidentes com uso de armas proibidas atingiu um novo nível. Junto com ataques contra hospitais, o crescimento do uso destas armas afetou civis de modo desproporcional levando aos sofrimentos das pessoas que não podem receber tratamento adequado, conclui o relatório.