ONU: ambas as partes do conflito sírio cometeram crimes

© Sputnik / Mikhail AlaeddinMilitares no bairro libertado de Aleppo oriental
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Comissão independente internacional da ONU apresenta seu relatório em que revela a culpa de ambos os lados do conflito armado na Síria.

Tentando estabelecer controle sobre Aleppo, ambas as partes do conflito cometeram crimes de guerra, informa relatório da comissão independente da ONU.

Segundo o documento, "os combates por Aleppo se tornaram em um período da violência permanente, durante o qual civis de ambos os lados foram vítimas dos crimes".

Em particular, no documento é destacado que as tropas governamentais cercaram Aleppo, deixando os moradores sem comida e medicamentos.

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De julho a setembro, Forças Aéreas síria e russa realizaram "bombardeiros diários que levaram centenas de vidas, destruindo hospitais, escolas e estabelecimentos comerciais".

ONU confirmou uso de armas químicas pela Força Aérea governamental da Síria, sublinhando que a Força Aeroespacial da Rússia não se envolveu em nenhum destes ataques.

Grupos armados, por sua vez, usando armas caseiras, realizaram ataques desordenados que levou à morte de pessoas comuns: "sem objetivo claro, esses ataques terrorizaram população local".

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Texto da ONU também revela que quando Aleppo oriental estava sendo evacuada, as pessoas, que fugiam da cidade por meio dos corredores humanitários, foram impedidas de deixar a cidade e usadas como escudo humano por grupos armados.

Em relação ao ataque contra comboio humanitário de 19 de setembro de 2016 foi feita a seguinte conclusão: ataque foi realizado pelas forças governamentais sírias e provocou a suspenção dos comboios humanitários em todo território da Síria.

De acordo com especialistas da ONU, a evacuação de Aleppo oriental pode ser considerada como deslocação forçada, ou seja, um crime da guerra.

A partir de setembro do ano passado, o número de incidentes com uso de armas proibidas atingiu um novo nível. Junto com ataques contra hospitais, o crescimento do uso destas armas afetou civis de modo desproporcional levando aos sofrimentos das pessoas que não podem receber tratamento adequado, conclui o relatório.

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