Antes do início da guerra, os médicos sírios não tinham experiência em tratamento de ferimentos do tipo que agora se tornou generalizado. Além disso, o trabalho virou eterno com um fluxo de feridos que parece interminável. Este fato explica a demanda constante de pessoal, medicamentos e equipamento, sem os quais os médicos são forçados a se tornar mais criativos e, em consequência, mais profissionais.
Mas, com toda a experiência adquirida até agora, os médicos conseguem distinguir com uma olhadela o ferimento com arma de fogo de qualquer outro. O pessoal do hospital se tornou uma equipe coesa preparada para trabalhar em condições extraordinárias.
Durante a entrevista com a Sputnik Árabe, Muhammed Nadim al Shihabi agradeceu à Rússia pela ajuda médica em Aleppo: o hospital de campanha, equipamento e medicamentos vieram para ajudar, juntamente com médicos russos que salvaram a vida a muitos sírios e cooperaram muito com seus colegas da Síria.
Mesmo assim, o diretor clínico de Aleppo acredita que as dificuldades logo passarão à história e a experiência prática adquirida será transferida para a futura geração de médicos.