Tropas suplementares da OTAN nos Países Bálticos 'darão sinal claro' para Rússia

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Ministro das Relações exteriores da Estônia, Sven Mikser, declarou que forças adicionais da OTAN, que estão chegando aos Países Bálticos, são necessárias para demostrar a unidade da aliança e contenção da Rússia.

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Durante a cúpula da OTAN, realizada em Varsóvia em julho de 2016, foi tomada a decisão de instalar batalhões internacionais na Letônia, Lituânia, Estônia e Polônia. As declarações sobre suposta ameaça que apresenta a Rússia na região não são novas, apesar de Moscou repetidamente reforçar que a Rússia nunca vai atacar nenhum país da OTAN. O chanceler russo, Sergei Lavrov, declarou que a Aliança sabe muito bem que a Rússia não tem planos de atacar alguém, mas usa o pretexto para implementar mais equipamento militar perto das fronteiras russas.

Segundo chanceler da Estônia, as ações da Rússia na Geórgia e na Ucrânia mostram que Moscou está pronta usar força contra seus vizinhos.

"Vimos certa regularidade que nos convence que os líderes russos estejam prontos para realizar suas ambições políticas usando força contra seus vizinhos. Não podemos ignorar este fato", declarou Mikser durante coletiva de imprensa, realizada depois do encontro com Sigmar Gabriel, chanceler alemão.

Político estoniano considera que a chegada dos contingentes suplementares da OTAN dará sinal claro sobre unidade da aliança e sua prontidão de confrontar as ameaças.

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Ocidente e Kiev várias vezes acusaram a Rússia de intervir nos assuntos internos da Ucrânia. Moscou nega este fato e se refere às acusações como inaceitáveis. Ministério da Defesa da Rússia sublinhou que nunca forneceu armas às milícias do Leste da Ucrânia.

Em 2008, tropas georgianas atacaram Ossetia do Sul e destruíram uma parte da sua capital. Defendendo os moradores locais, a Rússia enviou suas tropas para lá, expulsando os militares georgianos. Em agosto de 2008, a Rússia reconheceu a independência da Ossetia do Sul e da Abkházia que, anteriormente, faziam parte da Geórgia, mas sempre lutaram pela soberania.

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